sexta-feira, 25 de setembro de 2020

 

O papel da alimentação no setembro amarelo


A alimentação apresenta um papel no controle da saúde mental, tanto para acelerar o processo de desenvolvimento de depressão, tanto como forma preventiva. Estudos mostram que mulheres que tem uma dieta com maior composição de alimentos inflamatórios, como bebidas açucaradas, refrigerantes, grãos refinados, carne vermelha e gordura trans, além de pobres em alimentos anti-inflamatórios, como frutas, legumes, azeite de oliva e verduras e vegetais verdes e amarelos têm um risco maior de desencadear transtornos depressivos.

Um dos sintomas mais comuns em quadros de depressão é a fadiga. Uma alimentação equilibrada, nesse sentido proporciona uma série de benefícios que combatem o desânimo e a perda de energia. O destaque é para os alimentos ricos em triptofano, aminoácido precursor da serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer momentâneo. Dos alimentos, incluem o cacau, a banana, o leite integral e a aveia em flocos alguns exemplos de fontes de triptofano.

Outro aspecto positivo de se manter uma alimentação saudável é a saúde da microbiota intestinal, composta por bactérias que regulam as funções do intestino e o humor. Cerca de 50% ou mais da serotonina é produzida na mucosa intestinal. O consumo regular de fibras por meio de cereais integrais, legumes, frutas e verduras é indicado no cardápio com esse objetivo. Além disso, o uso de probióticos pra regular os microganismos intestinais é recomendado.

Cuide da sua saúde mental e valorize a vida! 

Como você pode ajudar

Nesse setembro amarelo, seja o ombro amigo de alguém. Aproveite para rever os seus conceitos e, ao invés de apontar o dedo, estenda a mão a quem precisa. Divulgue o tema, inicie o diálogo e, o principal, tenha empatia.

Mas, agora, se você sente que precisa de ajuda, saiba que não está sozinho. Quando sentir que não aguenta mais, ligue para o número 188. Alguém, do outro lado da linha, estará a postos para te escutar. A vida vale a pena, acredite.

Conhece alguém que gostaria de ler esse post? Então, o compartilhe nas suas redes sociais e espalhe a mensagem!

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Hipoglicemia: o que fazer?

 Hipoglicemia é um distúrbio provocado pela baixa concentração de glicose no sangue e que pode afetar pessoas portadoras ou não de diabetes.

 


A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que promove a entrada da glicose nas células. Quando há muita insulina no sangue, muita glicose entra nas células e pouca permanece na corrente sanguínea, o que caracteriza a hipoglicemia. O problema também pode ocorrer também quando diminui a quantidade dos hormônios de contrarregulação (glucagon, hormônio de crescimento, adrenalina e cortisol). Esses hormônios ajudam a liberar o glicogênio armazenado no fígado, necessário quando se esgota o estoque disponível de glicose no sangue.


TIPOS E CAUSAS DE HIPOGLICEMIA

 

Geralmente, define-se a hipoglicemia quando a quantidade de açúcar no sangue vai para baixo de 70mg/dL. Existem dois tipos principais de hipoglicemia: a hipoglicemia de jejum e a pós-prandial (ou reativa), que ocorre depois das refeições.

Entre as causas da hipoglicemia de jejum destacam-se:

  • Produção excessiva de insulina pelo pâncreas;
  • Uso incorreto de medicamentos utilizados no tratamento de diabetes (por exemplo, ao tomar doses maiores que as indicadas);
  • Insuficiência hepática, cardíaca ou renal;
  • Tumores pancreáticos;
  • Consumo de álcool;
  • Excesso de atividade física sem compensação na alimentação;
  • Deficiência dos hormônios que ajudam a liberar glicogênio.

A hipoglicemia pós-prandial ou reativa ocorre por volta de 3 a 5 horas depois das refeições, como resultado do desequilíbrio entre os níveis de glicose e de insulina no sangue. Em geral, ela se manifesta em pessoas predispostas depois da ingestão de alimentos ricos em açúcar, nos pacientes submetidos à cirurgia do estômago e naqueles em fase inicial da resistência à insulina.


SINTOMAS

 


Sinais da hipoglicemia por conta de hormônios de contrarregulação:

  • Tremores;
  • Tonturas;
  • Palidez;
  • Suor frio;
  • Nervosismo;
  • Palpitações;
  • Taquicardia;
  • Dor de cabeça;
  • Pesadelos (hipoglicemia pode ocorrer também durante o sono);
  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Sonolência;
  • Fome.

Sinais de hipoglicemia devido à redução da quantidade de glicose no cérebro:

  • Confusão mental;
  • Alterações do nível de consciência;
  • Perturbações visuais e de comportamento que podem ser confundidas com embriaguez, cansaço, fraqueza, sensação de desmaio e convulsões.

Identificar os sintomas é muito importante, pois o próprio paciente, conhecendo a si mesmo, pode agir rapidamente para evitar a progressão do quadro. Veja abaixo como proceder.

 

TRATAMENTO

 


Uma vez instalada a crise hipoglicêmica, o paciente deve consumir de 15 g a 20 g de carboidratos simples. Essa medida equivale, por exemplo, a:

  • Uma colher de sopa de mel (exceto em casos de crianças menores de 1 ano);
  • Um copo de 200 mL de suco de laranja ou de refrigerante não dietético;
  • Uma colher de sopa de açúcar dissolvido em meio copo de água.

O efeito será mais rápido se esses alimentos forem ingeridos junto com carboidratos de longa duração, como pães, pipocas, biscoitos etc.

No caso de quem tem diabetes, é recomendado medir a glicemia 15 minutos após a ingestão e, se ela continuar baixa, consumir mais uma porção de algum desses alimentos. Quando a glicemia se restabelecer, faça um lanche saudável (como uma porção de amêndoas e castanhas ou uma tapioca com queijo magro) se sua próxima refeição principal estiver muito distante (entre 1 ou 2 horas).

Se o nível de consciência estiver comprometido, o paciente deve ser encaminhado para atendimento médico a fim de receber a medicação adequada. Quando existe alto risco de crises de hipoglicemia, o médico pode prescrever kits de glucagon injetável, que pode ser aplicado por acompanhantes do paciente em caso de emergência. Não se esqueça de reportar a ocorrência na próxima consulta.

A partir do restabelecimento, a abstinência de álcool em jejum e um novo esquema medicamentoso são importantes para encaminhar um tratamento mais eficaz.

É importante lembrar que nem sempre a hipoglicemia tem relação com o manejo do diabetes, como é o caso de tumores, por exemplo.

 

RECOMENDAÇÕES

 

  • Refeições menores e mais próximas umas das outras ajudam a prevenir a queda da glicose no sangue;
  • Antes de dormir, uma refeição leve à base de carboidratos e proteínas ajuda a prevenir crises noturnas de hipoglicemia;
  • A prática de exercícios físicos pode exigir o consumo de carboidratos extras para evitar a queda brusca dos níveis de glicose no sangue.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

A beterraba e seus benefícios

A beterraba, como todos sabem, é uma raiz que existe em duas colorações: branca, da qual se faz açúcar, e vermelha, utilizada na alimentação. Muito rica em ácido fólico, ela é importantíssima para mulheres grávidas ou que pretendem engravidar. Na sua composição também encontramos boas fontes de vitamina A, vitaminas do complexo B, vitamina C e sais minerais.
E não para por aí. A beterraba contém: sódio, que protege o organismo contra a perda excessiva de líquido, potássio, necessário para a atividade muscular normal, zinco, essencial aos tecidos cerebrais, e magnésio, regula as funções musculares e nervosas.
Já a quantidade de ferro na beterraba é pequena, por isso é interessante consumi-la junto a um alimento rico em vitamina C – como em suco de beterraba com laranja. Ela também pode ter um leve efeito laxante por conta das suas fibras insolúveis.
Mesmo rica em açúcar (sacarose), a beterraba não é prejudicial pois suas fibras compensam e balanceiam esse fator. Assim, ela pode ser consumida por diabéticos sem problemas. A dica é consumir a beterraba crua ou cozida no vapor para que não haja perdas expressivas de nutrientes.
Mesmo com um sabor amargo, as folhas da beterraba são grandes aliadas na proteção aos olhos contra o envelhecimento. Elas podem ser consumidas cruas na salada ou refogadas como o espinafre.
Fiquem atentos pois ainda nessa semana traremos duas receitas deliciosas para vocês acrescentar a beterraba em sua alimentação!

domingo, 8 de setembro de 2013

Chocolate quente melhora funcionamento do cérebro, diz estudo

Chocolate quente pode ajudar pessoas mais velhas a manterem o cérebro mais saudável, segundo pesquisa. Dois copos da bebida por dia impulsionou o fluxo sanguíneo para o órgão e melhorou a memória dos voluntários com estreitamento das artérias. A pesquisa envolveu 60 pessoas com idade média de 73 anos que sofriam de demência. As informações são do Mirror. 
Apenas 18 membros do grupo que tinha o fluxo sanguíneo prejudicado se beneficiaram com a bebida.  Após um mês, eles tiveram 8,3% de melhora no fluxo em várias partes do cérebro. Os resultados dos testes de memória também melhoraram, com o tempo para recordar algo passando de 167 segundos para 116.
Farzaneh Sorond, da Harvard Medical School em Boston, disse: “nós estamos aprendendo mais sobre o fluxo sanguíneo no cérebro e sua influência nas habilidades de pensamento”. Assim como áreas do cérebro precisam de mais energia para completarem tarefas, elas também precisam de um melhor fluxo sanguíneo. Essa relação, chamada neurovascular, pode ter papel importante em doenças como o Alzheimer.
Segundo o medico Doug Brown, director de pesquisa e desenvolvimento da Sociedade do Alzheimer, o fluxo de sangue baixo influencia os trabalhos no cérebro humano, porque falta energia nas células do órgão para completar as atividades com eficiência. 

sábado, 7 de setembro de 2013

Valor Calórico da Bebidas Quentes



Pessoal o friozinho é muito gostoso pra tomar um cappuccino, ou um chocolate quente. Mas é preciso ficar atento às calorias dessas bebidas para não atrapalhar o planejamento de ganho de peso mensal ou a sua saúde.

Então compare a tabela à seguir e escolha o preparo que for melhor para você: não ultrapasse a 4 xícaras ao dia 

Café espresso puro - 50 ml - 9 cal.
Café espresso + açúcar - 50 ml - 33 cal.
Café espresso + adoçante - 50 ml - 12 cal.
Café espresso puro + chantilly - 50 ml - 35 cal.
Café espresso + açúcar + chantilly - 50 ml - 59 cal.
Café espresso + adoçante + chantilly - 50 ml - 38 cal.

Café com leite integral puro - 100 ml - 45 cal.
Café com leite integral puro + açúcar - 100 ml - 69 cal.
Café com leite integral puro + adoçante - 100 ml - 48 cal.

Café com leite desnatado puro - 100 ml - 28 cal.
Café com leite desnatado + açúcar - 100 ml - 52 cal.
Café com leite desnatado + adoçante - 100 ml - 31 cal.

Cappuccino tradicional puro - 100 ml - 65 cal.
Cappuccino tradicional + açúcar - 100 ml - 89 cal.
Cappuccino tradicional + adoçante - 100 ml - 68 cal.

Cappuccino com leite desnatado puro - 100 ml - 48 cal.
Cappuccino com leite desnatado + açúcar - 100 ml - 72 cal.
Cappuccino com leite desnatado + adoçante - 100 ml - 51 cal.

Chocolate quente tradicional puro - 100 ml - 98 cal.
Chocolate quente tradicional + açúcar - 100 ml - 122 cal.
Chocolate quente tradicional + adoçante - 100 ml - 101 cal.

Chocolate quente com leite desnatado puro - 100 ml - 74 cal.
Chocolate quente com leite desnatado + açúcar - 100 ml - 98 cal.
Chocolate quente com leite desnatado + adoçante - 100 ml - 77 cal.

* acréscimo de chantilly = + 55 cal. 
* acréscimo de creme de avelã = + 106 cal. 
* acréscimo de leite condensado = + 65 cal. 
* acréscimo de doce de leite = + 65 cal. 

Minha dica é intercalar com um cházinho hehehe 

Até! ;)

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Chocolate - Afinal, devemos consumir?

O chocolate, produzido a partir da massa do cacau (Theobroma cacao), açúcar (sacarose), manteiga de cacau, substâncias flavorizantes e outros compostos como leite e oleaginosas, pode trazer benefícios à saúde humana. No antigo México já utilizavam o chocolate com finalidades medicinais.
Este alimento apresenta conteúdo significativo de gorduras, mas há uma distribuição muito interessante entre os tipos de gorduras. Por exemplo, encontram-se gorduras monoinsaturadas (consideradas boas) e gorduras saturadas (consideradas ruins quando consumida em excesso). Então, afinal, será que este conjunto tem um efeito positivo ou negativo?
Estudos indicam que o consumo regular de chocolate, principalmente o amargo, por possuir altas concentrações de compostos bioativos como flavonóides e polifenóis, podem exercer diversos efeitos benéficos à saúde, como neutralizar os radicais livres do nosso organismo, reduzir as concentrações do colesterol ruim e aumentar o colesterol bom, além de reduzir a pressão sanguínea, contribuindo para a prevenção de doenças do coração, sendo esta uma das doenças que mais atingem as populações que seguem um padrão alimentar ocidental.
Por outro lado, já foram realizados estudos que identificaram que indivíduos que consomem diariamente chocolate possuem risco maior de desenvolver menor densidade mineral óssea, ou seja, torna as pessoas mais propensas ao desenvolvimento de osteoporose. Isso provavelmente se deve a alguns fatores como: presença de cafeína (mas ainda não foi conclusivo), presença de oxalato (que inibe a absorção de cálcio), presença de cacau e açúcar (pois aumenta a concentração de insulina no sangue, que faz aumentar a excreção de cálcio pela urina). Foi identificado que o consumo de 100g de chocolate amargo pode aumentar em 147% a excreção de cálcio pela urina. Porém mais estudos são necessários para investigar esses efeitos.
Outro tema interessante relacionado com este alimento é o fato de muitas pessoas sentirem compulsão por chocolate, é o chamado craving, em que os indivíduos têm motivação intensa e periódica de consumir a substância que deseja. Já foi até comparado com o vício por drogas, pois possui substâncias biologicamente ativas relacionadas com sensações psicológicas.
As pesquisas indicam o chocolate como um alimento promissor, indicando um efeito positivo com quantidades de apenas 38g ao dia. Entretanto, apesar de diversos benefícios hoje em dia estudados, o consumo diário ou freqüente de chocolate não deve ser indicado a todos os indivíduos. Inclusive porque dependendo de fermentação e de outros processos de industrialização, algumas substâncias podem ser perdidas, diminuindo ou perdendo seus benefícios. Portanto, uma indicação acompanhada por um nutricionista que poderá tirar melhor proveito dos benefícios deste alimento deve ser realizada para identificar qual opção melhor se encaixa em cada caso. Vale lembrar ainda que todos os efeitos benéficos são atribuídos ao chocolate amargo, que contém uma maior concentração de cacau associada a menor teores de açúcar e gordura. Hoje já há no mercado produtos com maior concentração de cacau, que devem sempre ser preferidos.

sábado, 17 de agosto de 2013

Amamentação


O leite materno é uma substância extraordinária contendo nutrientes e enzimas perfeitamente balanceadas, com substâncias imunologias de proteção da vida, fator de crescimento epidérmico que se ajustam adequadamente par promover todas as mudanças necessárias na criança.

Amamentação é mais do que promoção nutricional. O momento da amamentação supre desde o início as necessidades emocionais, o contato pele a pele, olhos nos olhos entre dois seres, torando a mãe a primeira professora de amor de seus filhos.

O leite materno é alimento completo e satisfaz todas as necessidades dos primeiros meses de vida, para o bebê crescer e se desenvolver, porque contém vitaminas, minerais, gorduras, açúcares, proteínas, todos apropriados para o organismo do bebê. Possui muitas substâncias nutritivas e de defesa, que não se encontram no leite de vaca e em nenhum outro leite.

O leite da mãe é adequado, completo, equilibrado e suficiente para o seu filho. Ele é um alimento ideal. Não existe leite fraco. É feito especialmente para o estômago da criança, portanto de mais fácil digestão.

O leite materno dá proteção contra doenças porque só ele tem substâncias que protegem o bebê contra doenças como: diarréia (que pode causar desidratação, desnutrição e morte), pneumonias, infecção de ouvido, alergias e muitas outras doenças.

O bebê que mama no peito poderá evacuar toda vez que mamar, ou passar até uma semana sem evacuar. O cocô geralmente é mole.

O leite materno é limpo e pronto, não apanha sujeira como a mamadeira. Está pronto a qualquer hora, na temperatura certa para o bebê, não precisa ser comprado. 

Dar de mamar é um ato de amor e carinho, faz o bebê sentir-se querido, seguro. Ajuda na prevenção de defeitos na oclusão (fechamento) dos dentes, diminui a incidência de cáries e problemas na fala. Evita gastos com outros leites, mamadeiras, bicos, materiais de limpeza, gás, água, etc. Está sempre pronto, na temperatura ideal. Não exige preparo.

Bebês que mamam no peito apresentam melhor crescimento e desenvolvimento. Trabalhos científicos identificam que essas crianças são mais inteligentes. Ele é o alimento ideal, não sendo necessário oferecer água, chá e nenhum outro alimento até os seis meses de idade.

Os olhos nos olhos e o contato contínuo entre mãe e filho fortalecem os laços afetivos, e o envolvimento do pai e familiares favorece o prolongamento da amamentação.

Amamentar logo que o bebê nasce diminui o sangramento da mãe após o parto e faz o útero voltar mais rápido ao tamanho normal, e a diminuição do sangramento previne a anemia materna.

Quando o bebê suga adequadamente, a mãe produz dois tipos de substância: prolactina, que faz os peitos produzirem o leite, e ocitocina, que libera o leite e faz o útero se contrair, diminuindo o sangramento. Portanto, o bebê deve ser colocado no peito logo após o nascimento, ainda na sala de parto.

Estudos em populações demonstraram que quanto mais a mulher amamenta, menor o risco de câncer de mama e ovários, quanto maior for o tempo de amamentação.

O colostro é o primeiro leite que sai do peito e é produzido nos primeiros dias após o parto. É importante que o recém-nascido mame o colostro, porque ele contém tudo o que o bebê necessita nos primeiros dias. É produzido em menor quantidade, porém esta  é adequada para os primeiros dias. Pode ser claro ou amarelo, grosso ou ralo. O colostro é o alimento que defende o bebê de muitas doenças, por isso é comparado a uma vacina. Depois de alguns dias, o colostro vai mudando de cor.

As crianças nascidas antes do tempo ou com peso baixo devem tomar o leite de suas próprias mães porque o leite produzido é especial para os mesmos, ou seja, o leite da mãe tem substâncias nas quantidades necessárias para os seus filhos.

O bebê deve mamar logo após o nascimento e todas as vezes que quiser.

Como o leite materno é de digestão mais fácil, às vezes a criança quer mamar mais vezes. O número de mamadas pode variar: no primeiro mês, geralmente as mamadas são mais freqüentes. O bebê é quem escolhe o horário de mamar, e quem decide quanto tempo deve durar a mamada. Mamadas muito longas podem significar “pega” incorreta.

O bebê precisa mamar um peito antes de passar para o outro, assim ele toma o leite do final da mamada, que faz o bebê engordar.

Não existe leite fraco. O leite do início da mamada é mais ralo porque contém mais água, açúcar e fatores de proteção. A qualidade do leite não está relacionada ao tipo de alimento que a mãe come. Mamar errado faz a maioria das mulheres pensarem que o seu leite é fraco e isto não é verdade.

          Segundo a Organização Mundial da Saúde e UNICEF, a recomendação é oferecer somente leite materno nos primeiros seis meses de vida. Nesse período não há necessidade de água ou chá, mesmo quando o tempo estiver muito quente, seco ou o bebê estiver com cólica.

O leite materno é importante para o bebê durante esse período porque evita muitas doenças, principalmente quando dado exclusivamente. Além disso, contém todas as substâncias necessárias para que o bebê cresça sadio mental e fisicamente.

Amamentar exclusivamente no peito evita muitas doenças, por exemplo, diarréia, pneumonia, infecção no ouvido e muitas outras.

Quando o bebê mama só no peito, geralmente faz cocô mole, várias vezes ao dia, ou pode ficar até uma semana sem evacuar.

Quando a criança mama no peito, aceita mais facilmente os alimentos da família, porque o leite do peito tem sabor e cheiro conforme a alimentação da mãe. Mamando só no peito até os seis meses os bebês já estão se adaptando aos alimentos da família.

Nesse período é comum o peito vazar e molhar a roupa. Isto é normal e acontece principalmente quando a mãe pensa no bebê ou acha que está na hora de amamentar. Isso é resultado da atuação de uma substância produzida no corpo da mulher que amamenta. Nesse caso, quando a mãe se sente incomodada, pode ordenhar um pouco o peito. Proteger o peito com um pano evita molhar a roupa.